20 agosto 2007

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Passámos a bola para outro estádio.



Agora jogamos em



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14 agosto 2007

É justo!

Escrevo este texto enquanto ouço Luíz Filipe Scollari falar aos jornalistas depois da divulgação da convocatória para o jogo com a Arménia. Escrevo porque no sábado passado disse-o publicamente que apostava que Miguel Veloso seria a novidade…torceram-me o nariz, mas aí está…Nada mais justo. O filho de Veloso foi uma das figuras da nossa selecção no Europeu sub-21 da Holanda, foi uma das principais figuras do Sporting na época passada, já deu para perceber que vai continuar a ser nesta também (a menos que apareça por aí um qualquer milionário disposto a pagar uma alta verba antes de 31 de Agosto) e não podia estar muito mais tempo fora da "família" Scollari. Seguindo, de resto, as pisadas do companheiro e amigo João Moutinho.

Nada mais justo. Veloso é um trinco muito além do que é habitual no nosso futebol. É um jogador dotado tecnicamente, tem visão de jogo, passa bem à distância (fruto da visão e técnica de passe) e remata com qualidade e força, fazendo golos bonitos e muitas vezes valiosos. Por isso, nada mais justo que ser chamado por Scollari. É capaz de ser injusta a comparação, mas faz-me lembrar a forma de jogar de Patrick Vieira, internacional francês que fez épocas e épocas de encher o olho ao serviço do Arsenal e da selecção gaulesa, pela qual foi campeão do mundo e da Europa.

Agora resta saber se Scollari vai pô-lo já a jogar, ou se vai continuar a apostar na "velha-guarda", guardando o miúdo para outros momentos. Por mim, jogava já! Não vejo melhor que ele na equipa das quinas. Mas isto sou eu a dizê-lo...só que eu não sou seleccionador (só de bancada mesmo), pelo que fico a aguardar pelas decisões de Scollari, ele sim, o dono do lugar. Mas que era justo o miúdo estrear-se já com a camisola das quinas, lá isso era!

Nota: Será Pepe o senhor que se segue?...

Remate feito por Manuel Chaves

06 agosto 2007

O 1º Milho


Tenho sempre algum gozo ao ver que alguns insistem em fazer as "contas" dos três "Grandes" numa espécie de "Campeonato de Pré-Época". E até há quem faça quadros bonitos com pontuações – claramente imaginárias – com esse título à cabeça, o que é ainda mais giro.

Há, por isso, quem ainda não tenha entendido que Portugal não é como a Argentina, onde há um Torneio de Abertura e um Torneio de Clausura, que perfazem, no fundo, dois campeonatos, havendo dois campeões por ano... legítimos.

Por cá, a malta gosta é de inventar campeões quando isso convém. Quando o clube favorito não faz uma pré-temporada com vitórias... então diz-se que "o primeiro milho é para os pardais". Também acho isto giro, obviamente.

Neste sentido, e por ordem inversa de cronologia, os adeptos benfiquistas poderão sentir-se os "campeões" desta pré-época porque... ganharam ao Sporting e conquistaram o Torneio do Guadiana. Só não se podem esquecer que a vitória foi... a única em todo este período e, com a saída de Simão e a entrada (retardada) de reforços (há mesmo quem ainda não tenha vestido a camisola cor-de-rosa... perdão... encarnada - estou a brincar; até gosto do equipamento alternativo do Benfica), não se sabe com exactidão qual será o "11" de Fernando Santos (outra vez?) nem se o antigo capitão fará mesmo a falta que os adeptos temem que faça.

O Sporting – perdedor no Guadiana – pode sentir-se... bom... "mais ou menos campeão" da pré-temporada, porque já sabe com o plantel que conta (já mais ninguém entra nem sai) e soube-o atempadamente. Aliás, até já começa a ser perceptível a equipa-base do treinador. Mas os resultados não foram nada famosos. Em jogos "a sério", uma só vitória, três empates (um deles com derrota nas grandes penalidades, frente ao Guimarães) e a derrota frente ao rival Benfica. E ninguém gosta de perder – nem a "feijões" - num derby entre leões e águias, como se sabe.

Já os campeões nacionais do FC Porto parecem poder estar confiantes numa boa época em vários aspectos e – penso eu – até reclamar para si o tal título e alguns julgam existir. Depois de três vitórias anunciadamente fáceis e uma derrota algo comprometedora com o Genk da Bélgica (e com a indisciplina azul e branca a levantar alguns sinais de alarme) vieram as vitórias; em casa frente ao Mónaco, no Torneio de Atalanta e no Torneio de Roterdão. Já se viu que há reforços que o são, de facto, mas continua a não dar para entender muito bem a política de contratar muito para depois dispensar, mesmo antes do início das competições, o que não traz estabilidade a um grupo de trabalho em que nem toda a gente sabe se fica ou se vai.

Conforme as conveniências se dirá que "o primeiro milho é para os pardais", como está bem de ver. Resta é saber que "pardal" se alimentou melhor neste tempo de pré-temporada e que, por isso, vai voar mais alto quando os pontos a sério começarem a contar no campeonato que não é imaginário.

PS: Claro que esta referência a "voar mais alto" nada tem a ver com alegadas confusões no avião de uma equipa portuguesa nas últimas horas. Nesse caso - segundo me pareceu - não havia "milho" que acalmasse os "pardais". Enfim... coisas.